Médico do trabalho (CBO 2251-40): Imagine um profissional que não só cuida da saúde dos funcionários, mas também garante que o ambiente de trabalho seja seguro e saudável. Esses médicos são verdadeiros heróis anônimos, dedicados a prevenir doenças e promover a saúde tanto individual quanto coletivamente. Para se tornar um médico do trabalho, você precisa ter uma formação superior em medicina e estar credenciado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). A experiência de um a dois anos é fundamental para dominar todas as nuances do cargo. No entanto, para quem deseja trabalhar no Programa de Estratégia de Saúde da Família, não há necessidade de experiência prévia. Os médicos do trabalho enfrentam horários irregulares e podem sofrer de estresse constante, mas a recompensa de ver pessoas saudáveis e felizes compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,301 profissionais que atuam como Médico do trabalho, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 12,512.40 e uma carga horária de 34 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 8,000, enquanto a mediana fica em R$ 12,512.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 17,100.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 26,207.60, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os médicos do trabalho em São Paulo (Estado) têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 8,000 e R$ 17,100.20, situando-se em uma faixa que pode ser considerada confortável no contexto brasileiro, onde salários acima de R$ 5,000 são vistos como proporcionando uma melhor qualidade de vida. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de crescimento profissional bastante atraente, sugerindo que com dedicação e experiência, há espaço para aumentos significativos na remuneração.
O mercado de trabalho para médicos do trabalho em São Paulo mostra sinais de melhora, com um saldo de contratações de -20 até julho de 2025, comparado ao saldo de -33 no mesmo período do ano anterior. Isso representa uma recuperação de 13 pontos, sinalizando uma lenta, mas consistente, recuperação na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, as atividades de fisioterapia, que somaram 6 novos postos. Logo atrás, a atividade médica ambulatorial com recursos para exames complementares adicionou 4 vagas. As atividades de atendimento hospitalar e a construção de redes de abastecimento de água também se destacaram, com 3 vagas cada. Por fim, o treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial contribuiu com 2 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.