Maquinista de trem metropolitano (CBO 7826-15): Imagine-se sentado na cabine de um trem metropolitano, comandando uma máquina que transporta milhares de pessoas todos os dias. Essa é a vida de um maquinista de trem metropolitano. Para chegar a essa posição, é necessário ter concluído o ensino médio e completar um curso de qualificação profissional de mais de 400 horas. Além disso, é preciso adaptar-se a diferentes tipos de vias e ter pelo menos quatro anos de experiência para dominar completamente o ofício. Os maquinistas trabalham em turnos irregulares, enfrentando situações de pressão e desconforto, mas também têm a satisfação de garantir a segurança e o conforto dos passageiros em suas jornadas diárias.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.036 profissionais que atuam como Maquinista de trem metropolitano, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,657.81 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 7,754.49, enquanto a mediana fica em R$ 8,657.81, com o terceiro quartil chegando a R$ 9,642.77. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,622.60, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 7,754.49 e R$ 9,642.77, a maioria dos maquinistas de trem metropolitano em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, onde remunerações acima de R$ 5,000.00 são vistas como proporcionadoras de uma melhor qualidade de vida. Ainda que a remuneração seja satisfatória, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os trabalhadores a buscar qualificações adicionais para aumentar seu rendimento.
O mercado de trabalho para maquinistas de trens metrô em São Paulo tem mostrado um quadro menos animador. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou -119, uma redução significativa de 95 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -24. Esses números refletem uma tendência de desaceleração no setor, com mais desligamentos do que contratações.
No que diz respeito aos setores que mais estão contratando, o transporte ferroviário de passageiros municipal e em região metropolitana lidera, embora com um saldo negativo de -118. Isso sugere que, mesmo sendo o setor mais ativo em termos de movimentação de pessoal, ele está enfrentando desafios significativos. Os outros setores, como distribuição de água por caminhões e comércio varejista de materiais de construção, apresentaram saldos próximos a zero, indicando pouca atividade de contratação.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.