Lagareiro (CBO 8414-48): Imagine um profissional que transforma frutas e grãos em deliciosos óleos, farelos e até mesmo manteiga e margarina. Esses são os encantadores lagareiros, que operam câmaras frias e máquinas de prensagem para criar produtos alimentícios de alta qualidade. Para entrar nesse mundo, você precisa apenas do ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar o ritmo acelerado e as exigências de trabalho em equipes, muitas vezes em turnos diurnos e noturnos. Prepare-se para trabalhar em ambientes fechados, onde a segurança, a higiene e a qualidade são prioridades absolutas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,017 profissionais que atuam como Lagareiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,186 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,971.2, enquanto a mediana fica em R$ 2,186, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,750. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,278.25, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um lagareiro em São Paulo (Estado) tende a ser vista como baixa para a maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, há espaço para crescimento profissional, especialmente considerando a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os lagareiros podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais confortáveis.
O mercado de trabalho para lagareiros em São Paulo tem mostrado um aumento significativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 100, um salto de 67 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de apenas 33. Essa melhoria reflete uma demanda crescente por profissionais nesta área, sinalizando um bom momento para quem busca oportunidades neste setor.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, a fabricação de óleos vegetais em bruto, com exceção do óleo de milho, que adicionou 52 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a moagem e a fabricação de produtos de origem vegetal não especificados anteriormente contribuíram com 36 vagas. A fabricação de óleos vegetais refinados, também excluindo o óleo de milho, adicionou 18 vagas, enquanto a produção de ovos e a fabricação de produtos de panificação industrial somaram 4 e 7 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.