Instalador-reparador de redes telefônicas e de comunicação de dados (CBO 7321-30): Imagine ser a peça-chave que conecta o mundo digital à infraestrutura física. Esses profissionais são os verdadeiros arquitetos das redes de comunicação, construindo e reparando linhas de alta e baixa tensão, redes de telecomunicação e sistemas de transmissão de dados. Para entrar nesse universo, não é necessário ter um diploma de engenharia; basta ter o ensino fundamental e uma qualificação profissional. A experiência é acumulada ao longo de três a quatro anos, sempre sob a supervisão de especialistas. O trabalho pode ser feito ao ar livre, em subterrâneos ou até mesmo em grandes alturas, enfrentando condições variáveis e riscos relacionados à eletricidade. Apesar dos desafios, a sensação de conectar pessoas e empresas através de uma rede sólida e eficiente é inigualável.

• Planejam e constroem redes de comunicação, garantindo a eficiência e a segurança das conexões.
• Instalam e reparam linhas de alta e baixa tensão, mantendo a integridade da infraestrutura elétrica.
• Localizam e corrigem defeitos em redes de telecomunicação e sistemas de transmissão de dados.
• Ampliam redes existentes, adaptando-as às crescentes demandas de comunicação.
• Trabalham em ambientes diversos, desde locais abertos até subterrâneos, enfrentando diferentes condições climáticas.
• Seguem normas de segurança, protegendo-se e aos outros contra riscos associados ao trabalho com eletricidade.
• Colaboram com supervisores, técnicos e engenheiros, recebendo orientações e feedbacks para melhorar continuamente o trabalho.

Em São Paulo (Estado), foram levantados 10,616 profissionais que atuam como Instalador-reparador de redes telefônicas e de comunicação de dados, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,916.25 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518.28, enquanto a mediana fica em R$ 1,916.25, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,700.87. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,659.16, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,518.28 e R$ 2,700.87, a maioria desses profissionais em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser classificado como baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentos significativos no salário ao longo da carreira.