Inspetor de sinistros (CBO 3517-30): Imagine ser o detetive particular do mundo dos seguros, investigando acidentes e sinistros para determinar a cobertura e a indenização. Esses profissionais são fundamentais para garantir que as empresas de seguros cumpram seus contratos e que os clientes recebam o que lhes é devido. Para se tornar um inspetor de sinistros, você precisa ter concluído o ensino médio e completado um curso profissionalizante de 200 a 400 horas. A prática é a chave para o sucesso nessa carreira, pois é necessário pelo menos três a quatro anos de experiência para dominar todas as nuances do trabalho. Os inspetores de sinistros trabalham em ambientes internos, geralmente em escritórios, e lidam com equipes, às vezes enfrentando situações estressantes, mas sempre buscando justiça e transparência.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,433 profissionais que atuam como Inspetor de sinistros, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,761.58 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,254.67, enquanto a mediana fica em R$ 3,761.58, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,897.11. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,951.67, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos Inspetores de Sinistros em São Paulo varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em um patamar que proporciona uma qualidade de vida decente, embora não seja considerada alta no contexto nacional. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados. Portanto, a carreira parece oferecer oportunidades de progresso financeiro para quem busca avançar.
O mercado de trabalho para inspetores de sinistros em São Paulo tem mostrado sinais de estabilização. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a zero, revertendo uma situação negativa de -20 no mesmo período do ano anterior. Isso representa um crescimento de 20 pontos, sinalizando que o setor está se recuperando e equilibrando as contratações e desligamentos.
Os setores que mais têm contribuído para estas contratações são variados. A liderança fica com "Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas", que adicionou 10 novos postos. Em segundo lugar, com 8 vagas, estão "Outras obras de engenharia civil". A locação de mão de obra temporária vem logo atrás, com 7 vagas. O transporte rodoviário de carga e testes e análises técnicas completam a lista, com 4 e 2 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.