Inspetor de risco (CBO 3517-25): Imagine que você é o detetive particular do mundo dos seguros, sempre à procura de possíveis ameaças que podem virar sinistros. Essa é a vida de um Inspetor de Risco, que precisa ter um olhar apurado para identificar riscos e garantir que os seguros sejam comercializados de maneira justa e eficiente. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino médio completo e participar de cursos profissionalizantes que variam entre 200 e 400 horas. A experiência é fundamental, e geralmente, após três a quatro anos de prática, é quando o profissional começa a dominar completamente suas funções. Os Inspetores de Risco trabalham em ambientes internos, como empresas de seguros e previdência privada, e lidam com equipes multidisciplinares, às vezes enfrentando situações de estresse, mas sempre com a satisfação de saber que estão protegendo pessoas e bens.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,089 profissionais que atuam como Inspetor de risco, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,048.26 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,800,00, enquanto a mediana fica em R$ 2,048.26, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,772.90. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,030.61, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,800.00 e R$ 2,772.90, a maioria dos inspetores de risco em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado modesto no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais têm a oportunidade de alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para inspetores de risco em São Paulo tem mostrado um quadro menos animador. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -51, uma redução de 73 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era positivo em 22. Essa inversão sinaliza uma diminuição significativa na demanda por esses profissionais, refletindo possivelmente mudanças nos cenários econômico e empresarial.
Apesar da queda geral, alguns setores continuam a contratar inspetores de risco. O comércio varejista de mercadorias em geral, especialmente supermercados, lidera com 24 novas vagas. Em segundo lugar, atividades de intermediação e agenciamento de serviços somaram 7 contratações. O comércio varejista de livros e sociedades de crédito, financiamento e investimento também contribuíram, com 6 e 4 novas vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.