Guincheiro (construção civil) (CBO 7822-05): Imagine a cena: você está em uma obra de construção civil, cercado por pilhas de materiais e equipamentos pesados. É aqui que entra o guincheiro, o herói silencioso que faz toda a diferença. Com apenas a quarta série do ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de cerca de 200 horas, esses profissionais são capazes de organizar e movimentar cargas com precisão. Em um ano, eles já dominam o ofício e estão prontos para enfrentar os desafios do dia a dia, que incluem trabalhar em ambientes fechados, a céu aberto ou mesmo dentro de veículos. O trabalho é intenso, muitas vezes sob pressão e em turnos variados, mas o guincheiro é a peça-chave para garantir que a obra avance com segurança e eficiência.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,353 profissionais que atuam como Guincheiro (construção civil), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,664.75 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,371.68, enquanto a mediana fica em R$ 2,664.75, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,163.60. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,250, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,371.68 e R$ 3,163.60, a maioria dos guincheiros em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, há espaço para crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem substancial para avanço profissional. Isso sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os guincheiros podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para guincheiros na construção civil em São Paulo registra um saldo de contratações negativo de -175 até julho de 2025, representando uma redução de 125 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -50. Esses números indicam um declínio significativo no número de contratações, refletindo possivelmente a desaceleração do setor de construção civil na região.
Serviços de engenharia são os que mais têm contribuído para as contratações de guincheiros, com um saldo positivo de 67. Em segundo lugar, obras de montagem industrial somaram 16 novas vagas. Serviços de reboque de veículos, carga e descarga, e transporte rodoviário de carga completam a lista dos setores que mais contrataram, com saldos de 8, 7 e 7, respectivamente. Esses dados mostram que, apesar da queda geral, alguns segmentos ainda buscam profissionais para suas operações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.