Carregador (aeronaves) (CBO 7832-05): Imagine que você está no coração da movimentação de cargas aeroportuária, onde cada caixa, cada pacote tem um destino específico. Esses profissionais são os verdadeiros condutores da logística aérea, preparando cargas e descargas de mercadorias, movimentando-as entre aeronaves e caminhões. Surpreendentemente, não há exigências de escolaridade ou cursos específicos para entrar nessa área, apenas a capacidade de aprender rapidamente, pois o treinamento completo pode ser concluído em menos de um ano. Os carregadores de aeronaves trabalham em ambientes variados, desde hangares climatizados até pátios ao ar livre, enfrentando diferentes condições climáticas e, às vezes, altos níveis de ruído. Eles são contratados como trabalhadores assalariados, com carteira assinada, e podem trabalhar em turnos diurnos ou noturnos, dependendo da demanda.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Guarulhos (SP), foram levantados 3,093 profissionais que atuam como Carregador (aeronaves), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,523.96 e uma carga horária de 29 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,120.53, enquanto a mediana fica em R$ 1,523.96, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,303.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,282.02, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,120.53 e R$ 2,303.50, a maioria dos carregadores de aeronaves em Guarulhos (SP) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhoria salarial, incentivando os trabalhadores a buscar qualificações adicionais e experiência.
Em Guarulhos, a ocupação de carregadores de aeronaves tem visto um aumento significativo no saldo de contratações. Até julho de 2025, o saldo de movimentações chegou a 458, representando um crescimento de 262 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo estava em 196. Essa expansão reflete uma demanda crescente por profissionais nesta área, especialmente em um contexto onde o setor aéreo parece estar se recuperando.
O setor que mais contribuiu para essas contratações foi o de atividades auxiliares dos transportes aéreos, com um saldo de 464, superando largamente outros setores. Em segundo lugar, com apenas 3 contratações, ficou o fornecimento de alimentos preparados para empresas. Os setores de confecção de peças do vestuário e representantes comerciais também aparecem na lista, mas com saldos muito menores, de apenas 1 cada. O transporte rodoviário de carga, por sua vez, não registrou contratações neste período.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.