Agente de proteção de aviação civil (CBO 3425-50): Imagine ser o guarda-costas do céu, garantindo que cada voo chegue ao destino seguro e que os planos de emergência estejam sempre atualizados. Esses profissionais são a ponte entre a segurança aeroportuária e a tranquilidade dos passageiros. Com um ensino médio sólido e cursos de especialização que variam de 200 a 400 horas, eles entram no mundo da aviação civil, pronto para enfrentar os desafios do cotidiano. Em média, três a cinco anos de experiência são necessários para dominar todas as nuances do ofício. Trabalham em equipes, sob supervisão constante, e podem ter horários que variam desde o amanhecer até a meia-noite, com rodízios de turnos que exigem adaptabilidade e resistência ao estresse.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Guarulhos (SP), foram levantados 2,431 profissionais que atuam como Agente de proteção de aviação civil, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,157.86 e uma carga horária de 33 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,829.76, enquanto a mediana fica em R$ 2,157.86, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,773.18. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,017.54, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,829.76 e R$ 2,773.18, a maioria dos agentes de proteção de aviação civil em Guarulhos (SP) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, oferecendo oportunidades de melhorar a remuneração ao longo da carreira.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de agentes de proteção de aviação civil em Guarulhos (SP) chegou a 207, representando um aumento de 61 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 146. Essa melhoria reflete uma tendência positiva no setor, sinalizando um crescimento na demanda por profissionais especializados em segurança nos aeroportos.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, principalmente, atividades auxiliares dos transportes aéreos, que não incluem a operação de aeroportos, com um saldo de 208. Em contraste, a operação de aeroportos e campos de aterrissagem apresentou um saldo negativo de -3. Representantes comerciais e agentes do comércio de mercadorias em geral também contribuíram, mas com um saldo muito menor, de apenas 2.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.