Gerente de Recursos Humanos (CBO 1422-05): Imagine um profissional que não só entende o lado humano das coisas, mas também sabe como fazer uma empresa funcionar como um relógio suíço. Esses são os gerentes de recursos humanos, os verdadeiros condutores da sinfonia humana nas organizações. Para chegar lá, é preciso ter um diploma universitário, preferencialmente em psicologia ou administração, além de quatro a cinco anos de experiência na área. Eles atuam em diversos setores, desde indústrias até empresas de serviços, muitas vezes em ambientes corporativos de porte médio a grande. Além de lidar com questões internas como recrutamento, treinamento e benefícios, eles também representam a empresa em eventos externos, garantindo que a imagem corporativa esteja sempre impecável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 14,575 profissionais que atuam como Gerente de recursos humanos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 12,000 e uma carga horária de 51 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 6,634.46, enquanto a mediana fica em R$ 12,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 19,895. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 34,800, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os gerentes de recursos humanos em São Paulo (Estado) têm uma remuneração que, na maioria dos casos, é vista como alta e atrativa no contexto brasileiro. A faixa salarial entre R$ 6,634.46 e R$ 19,895 coloca esses profissionais em uma situação financeira confortável, com a maioria recebendo acima de R$ 10,000. Ainda assim, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências adicionais para alcançar níveis mais elevados de remuneração.
O mercado de trabalho para gerentes de recursos humanos em São Paulo tem mostrado um quadro menos otimista. Até julho de 2025, o saldo de contratações está em -652, representando uma redução de 135 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -517. Essa tendência indica que o número de desligamentos supera as contratações, sinalizando possíveis dificuldades econômicas ou ajustes estruturais nas empresas.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora em números relativamente baixos, são variados. Os testes e análises técnicas lideram com 7 novas vagas. Logo atrás, com 6 vagas cada, estão o tratamento de dados e serviços de hospedagem na Internet, estacionamento de veículos e exploração de jogos de azar. O comércio atacadista de material elétrico completa o top 5, com 5 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.