Gerente de produção e operações da construção civil e obras públicas (CBO 1413-05): Imagine ser o maestro de uma sinfonia onde cada instrumento é uma obra de construção civil. Essa é a vida de um gerente de produção e operações da construção civil. Engenheiros civis com pelo menos cinco anos de experiência em obras, eles são responsáveis por garantir que cada projeto seja concluído dentro do prazo, dentro do orçamento e com a máxima qualidade. Trabalham em equipe, muitas vezes na condição de assalariado, mas há uma crescente tendência de gerentes autônomos. Eles enfrentam desafios diários, desde grandes alturas até subterrâneos, lidando com ruídos e estresse constante, mas o resultado final é uma obra-prima que transforma a paisagem urbana.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 4,122 profissionais que atuam como Gerente de produção e operações da construção civil e obras públicas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,735.08 e uma carga horária de 47 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,116.27, enquanto a mediana fica em R$ 7,735.08, com o terceiro quartil chegando a R$ 15,000. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 28,961.30, demonstrando uma ampla faixa de remuneração dentro da ocupação.
A remuneração desses gerentes tende a ser vista como bastante satisfatória pela maioria dos brasileiros, já que a mediana ultrapassa a linha dos R$ 5,000.00, considerada uma remuneração confortável. No entanto, a grande disparidade entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional substancial. Essa amplitude sugere que, com o tempo e a experiência, esses profissionais podem alavancar suas carreiras para níveis de remuneração muito mais elevados, que são altamente desejados no mercado de trabalho brasileiro.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para gerentes de produção e operações na construção civil e obras públicas em São Paulo registra -217, um declínio de 109 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -108. Esses números revelam uma tendência de redução nas contratações, indicando possivelmente desafios econômicos ou mudanças estruturais no setor.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora em números relativamente baixos, são a manutenção e reparação de máquinas industriais e a restauração de prédios históricos, ambos com 9 novas vagas. Logo atrás, com 8 vagas, está a construção de redes de abastecimento de água e coleta de esgoto. Outras obras de acabamento e montagem industrial também contribuíram, com 5 e 4 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.