Gerente de produção e operações agropecuárias (CBO 1411-15): Imagine-se como o capitão de um navio, mas ao invés de navegar por mares turbulentos, você está gerenciando uma fazenda, uma plantação ou talvez até mesmo um viveiro de peixes. Essa é a vida de um gerente de produção e operações agropecuárias. Para chegar a esse posto, geralmente é necessário ter um diploma universitário ou um curso técnico específico de aproximadamente 200 horas, além de quatro a cinco anos de experiência na área. O trabalho acontece tanto em ambientes abertos quanto fechados, dependendo da natureza da operação, e pode até incluir embarcações, caso se trate de atividades pesqueiras ou aquícolas. A rotina é intensa e multifacetada, mas recompensadora, pois envolve não apenas a gestão de equipes e a administração da produção, mas também a promoção do desenvolvimento tecnológico e a interação com a comunidade local.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,164 profissionais que atuam como Gerente de produção e operações agropecuárias, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,820.39 e uma carga horária de 49 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,145.18, enquanto a mediana fica em R$ 4,820.39, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,716.03. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 25,885.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração desses gerentes tende a ser vista como confortável, situada acima de R$ 5,000.00, o que geralmente proporciona uma melhor qualidade de vida no contexto brasileiro. No entanto, a vasta diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional significativo. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e experiência, os profissionais podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações muito mais elevadas.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para gerentes de produção e operações agropecuárias em São Paulo somou -73, representando uma redução de 44 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -29. Esses números mostram que, embora haja um déficit de contratações, a queda foi significativa, refletindo possivelmente mudanças no mercado agropecuário.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações, ainda que limitadas, foram a criação de equinos e o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita, ambos com um saldo de 5. Logo atrás, com 4 vagas cada, estão o transporte rodoviário de carga e a criação de bovinos para leite. A criação de bovinos, exceto para corte e leite, completa o top 5, com 3 vagas. Esses dados indicam que, mesmo com o cenário desafiador, certas áreas da agropecuária continuam a atrair investimento e contratação.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.