Gerente de operações de serviços de assistência técnica (CBO 1414-20): Imagine ser o capitão de uma embarcação que navega por águas turbulentas, lidando com problemas técnicos e clientes insatisfeitos. Essa é a vida de um gerente de operações de serviços de assistência técnica. Com um diploma de ensino médio e cursos de formação profissional, esses profissionais são a ponte entre a alta administração e a equipe de campo. Após cinco anos de experiência, eles dominam o jogo, planejando atividades, administrando equipes e garantindo que tudo funcione como um relógio suíço. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos e noturnos, e podem enfrentar situações estressantes, mas a satisfação de resolver problemas complexos e manter a operação em andamento é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 3.398 profissionais que atuam como Gerente de operações de serviços de assistência técnica, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,279.76 e uma carga horária de 49 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,895.82, enquanto a mediana fica em R$ 7,279.76, com o terceiro quartil chegando a R$ 14,787.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 29,402.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os salários de gerentes de assistência técnica em São Paulo variam bastante, mas a maioria dos profissionais nesta área ganha uma remuneração que pode ser considerada confortável, se não alta, no contexto brasileiro. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem significativa para crescimento profissional, sugerindo que há oportunidades para aumentar a remuneração com experiência e habilidades adicionais. Portanto, para quem busca uma carreira com potencial de progresso, esta pode ser uma opção bastante promissora.
O mercado de trabalho para gerentes de operações de assistência técnica em São Paulo mostra um saldo de contratações negativo de -124 até julho de 2025, representando uma redução de 46 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -78. Essa tendência indica que o setor está enfrentando dificuldades, com mais desligamentos do que contratações, refletindo possivelmente desafios econômicos ou mudanças na demanda por serviços técnicos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora de forma modesta, são o aluguel de máquinas e equipamentos comerciais e industriais, com um saldo de 5. Logo atrás, restaurantes e similares, transporte ferroviário de passageiros municipal e em região metropolitana, gestão de ativos intangíveis não financeiros, e fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação, todos com um saldo de 4 ou 3. Esses números, apesar de pequenos, mostram que há alguma atividade de contratação em diversos setores, mas nada que reverta a tendência geral de redução de empregos na área.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.