Garagista (CBO 5141-10): Imagine um profissional que é a chave para a segurança e organização de um estacionamento, seja ele de um edifício residencial, comercial ou até mesmo de uma igreja. Esses heróis anônimos do dia a dia não precisam de diplomas universitários para exercer suas funções, apenas o ensino fundamental e a habilidade de aprender no próprio emprego. Eles são os primeiros a acordar e os últimos a dormir, trabalhando em turnos que podem variar desde o amanhecer até a meia-noite. Além de zelarem pela segurança dos veículos e pessoas, esses profissionais também podem realizar pequenos reparos, auxiliar nas atividades religiosas e até mesmo ornamentar a igreja. Em resumo, são verdadeiros multitarefas, garantindo que tudo funcione como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 26,906 profissionais que atuam como Garagista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,085.86 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,967.81, enquanto a mediana fica em R$ 2,085.86, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,452.89. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,571.61, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,967.81 e R$ 2,452.89, a maioria dos garagistas em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os garagistas busquem melhores oportunidades ou qualificações para aumentar seu rendimento.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de garagistas em São Paulo totaliza 1.166, representando uma redução de 148 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 1.314. Essa diminuição sugere que o mercado de garagem na região pode estar enfrentando desafios, talvez relacionados à economia ou mudanças nos hábitos de transporte dos paulistanos.
Os estacionamentos de veículos são o setor que mais tem absorvido mão de obra, com 535 novas contratações. Logo atrás, o transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, trouxe 282 novas vagas. Outros setores relevantes incluem o transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal em região metropolitana, com 86 contratações, e o comércio a varejo de automóveis, camionetas e utilitários novos, que adicionou 57 novos postos de trabalho.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.