Funileiro de veículos (reparação) (CBO 9913-05): Imagine que você acaba de ter um pequeno acidente e precisa consertar o seu amado carro. Quem entra em cena para fazer esse milagre acontecer? Os funileiros! Esses heróis da lataria não só reparam danos, mas também preparam a lataria para a pintura final. Para se tornar um funileiro, é necessário ter o ensino médio completo e concluir um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Geralmente, após um a dois anos de experiência prática, o profissional está apto a realizar todas as tarefas com maestria. Trabalham em ambientes fechados ou a céu aberto, muitas vezes em equipe, e seguem rigorosas normas de segurança, higiene e proteção ao meio ambiente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 5,981 profissionais que atuam como Funileiro de veículos (reparação), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,965.01 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,060.44, enquanto a mediana fica em R$ 2,965.01, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,055.73. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,299.17, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos funileiros de veículos em São Paulo (Estado) tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, com a maioria dos profissionais recebendo menos que R$ 5,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento é evidente, especialmente quando se observa a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidades aprimoradas, há espaço para aumentos significativos na remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para funileiros de veículos em São Paulo tem enfrentado um revés nos últimos meses. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -20, uma redução significativa de 222 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 202. Esses números refletem uma mudança drástica na dinâmica de emprego deste setor, que agora enfrenta mais desligamentos do que contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de funileiros são variados, mas nenhum deles consegue compensar a queda geral. As atividades do operador portuário lideram com 13 novas vagas, seguidas pela fabricação de açúcar em bruto, com 11. Os serviços combinados para apoio a edifícios e as outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas vêm logo atrás, ambas com 8 vagas. Curiosamente, os serviços de lanternagem ou funilaria e pintura de veículos automotores também contribuíram com 8 vagas, mostrando que mesmo dentro do próprio setor há oportunidades, embora limitadas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.