Forneiro e operador (alto-forno) (CBO 8212-05): Imagine estar no coração de uma fábrica de metal, onde o calor é tão intenso que você poderia derreter chocolate só de olhar. Essa é a vida de um forneiro e operador de alto-forno. Esses profissionais são responsáveis por preparar máquinas, operar alto-fornos e realizar tratamentos secundários nos metais. Para entrar nesse mundo de altas temperaturas, é necessário ter o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. A experiência completa pode levar de um a dois anos. Os forneiros trabalham em equipes, sob supervisão ocasional, em ambientes fechados e no sistema de rodízio de turnos, enfrentando condições extremas, mas produzindo algo incrível: o metal líquido que vira a base de muitos produtos que usamos diariamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,522 profissionais que atuam como Forneiro e operador (alto-forno), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,544.09 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,100,00, enquanto a mediana fica em R$ 2,544.09, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,572.03. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,545.40, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos forneiros e operadores de alto-forno em São Paulo (Estado) tende a ser vista como baixa a moderada, situando-se majoritariamente abaixo de R$ 3,000.00, que é quando muitos brasileiros começam a sentir uma melhora na qualidade de vida. No entanto, a margem de crescimento é bastante promissora, com a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% sugerindo que há espaço para ascensão profissional e financeira com dedicação e experiência.
O mercado de trabalho para forneiros e operadores de alto-forno em São Paulo tem enfrentado um momento de desaceleração. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -47, uma redução significativa de 62 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 15. Esses números refletem uma reversão no cenário de emprego para essa ocupação, que agora registra mais desligamentos do que contratações.
Na busca por entender onde ainda há demanda, destaca-se que a locação de mão de obra temporária é o setor que mais está contratando, com 11 novas vagas. Logo atrás, atividades de intermediação e agenciamento de serviços somam 5 contratações, assim como o comércio atacadista de produtos químicos e petroquímicos. Os serviços de tratamento e revestimento em metais e a preparação de massa de concreto e argamassa também contribuíram com 5 contratações cada, mostrando que, mesmo em um cenário desafiador, algumas áreas ainda buscam profissionais qualificados.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.