Forneiro de fundição (forno de redução) (CBO 8221-15): Imagine estar no coração de uma fábrica de metal, onde o calor é tão intenso que você poderia derreter chocolate só de olhar. Essa é a vida de um forneiro de fundição, que transforma metais brutos em produtos úteis através de processos químicos e térmicos. Para entrar nesse mundo de altas temperaturas, é necessário ter o ensino fundamental completo e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas. Ainda assim, é preciso um ou dois anos de experiência prática para dominar completamente as habilidades necessárias. Os forneiros trabalham em turnos, enfrentando ambientes fechados e potencialmente perigosos, mas a recompensa é ver a magia acontecer diante dos seus olhos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,116 profissionais que atuam como Forneiro de fundição (forno de redução), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,664.76 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,934.42, enquanto a mediana fica em R$ 3,664.76, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,811.25. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,139.67, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos forneiros de fundição em São Paulo (Estado) tende a ser vista como modesta, situando-se entre os salários considerados baixos e aqueles que permitem uma melhor qualidade de vida. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude de remuneração sugere que, com dedicação e experiência, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para forneiros de fundição em São Paulo tem mostrado uma recuperação notável. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 17, representando um crescimento de 30 pontos percentuais em relação aos -13 registrados no mesmo período do ano anterior. Esses números indicam uma reversão significativa na dinâmica de emprego para essa ocupação, sinalizando possíveis melhorias econômicas na indústria.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, a fundição de metais não ferrosos e suas ligas, com 16 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de ferramentas contribuiu com 14 novas posições. Outros setores importantes incluem a fabricação de produtos de trefilados de metal, com 5 vagas, e a produção de alumínio e suas ligas em formas primárias, juntamente com a produção de laminados planos de aço ao carbono, ambas com 2 vagas cada. Esses dados revelam uma diversificação de oportunidades dentro da indústria metálica.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.