Forjador (CBO 7221-05): Imagine uma profissão onde você transforma blocos de metal em peças únicas, como se fosse um mago da metalurgia. Os forjadores são os artistas industriais que moldam o futuro, preparando matrizes e calibrando peças metálicas com precisão. Apesar de não exigirem um diploma universitário, esses profissionais precisam de um bom punho de ferro e muita experiência. Um forjador a martelo, por exemplo, precisa de quatro anos de prática para dominar o ofício, enquanto um forjador prensista pode aprender em um ou dois anos. Esses heróis da indústria metalmecânica trabalham em equipes, lideradas por um coordenador, em turnos fixos, enfrentando altas temperaturas e ruídos intensos. Mas, ao final do dia, eles têm a satisfação de ver suas criações prontas para uso.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,049 profissionais que atuam como Forjador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,361.04 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,182.40, enquanto a mediana fica em R$ 3,361.04, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,285.54. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,740.68, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um forjador em São Paulo (Estado) tende a variar bastante, com a maioria dos profissionais recebendo entre R$ 2,182.40 e R$ 5,285.54. Esses valores podem ser considerados modestos no contexto brasileiro, onde salários acima de R$ 5,000.00 são vistos como confortáveis. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os forjadores a buscar qualificações e experiências adicionais.
O mercado de trabalho para forjadores em São Paulo tem mostrado uma tendência preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -25, representando uma queda de 71 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 46. Essa redução sinaliza uma diminuição significativa no número de contratações, refletindo possivelmente mudanças econômicas ou industriais no estado.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de forjadores são, em primeiro lugar, a fabricação de estruturas metálicas, com 9 novos postos de trabalho. Logo atrás, a montagem de estruturas metálicas adicionou 8 vagas. A fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária vem em terceiro lugar, com 6 novas posições. Os serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos automotores e a fabricação de artefatos de cimento para uso na construção completam a lista, com 5 e 4 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.