Fiscal de transportes coletivos (exceto trem) (CBO 5112-05): Imagine ser o super-herói que mantém a ordem nas linhas de ônibus e outros veículos de transporte coletivo. Esses profissionais são os responsáveis por garantir que tudo esteja funcionando conforme o planejado, desde o horário dos veículos até a condição de operação de cada um. Para se tornar um fiscal de transportes coletivos, é necessário ter o ensino fundamental completo, além de passar por um curso profissionalizante de pelo menos 400 horas. Esses cursos são geralmente oferecidos pelas próprias empresas. Os fiscais trabalham em turnos variados, podendo estar a céu aberto ou em ambientes fechados, incluindo locais subterrâneos. Eles lidam com pressões e situações desconfortáveis, mas a recompensa é manter o sistema de transporte funcionando como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 8,319 profissionais que atuam como Fiscal de transportes coletivos (exceto trem), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,756.40 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,054.80, enquanto a mediana fica em R$ 2,756.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,094.23. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,472.71, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,054.80 e R$ 4,094.23, a maioria desses fiscais encontra-se em uma faixa salarial que, embora não seja considerada alta, oferece uma qualidade de vida decente no contexto brasileiro. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para fiscais de transportes coletivos em São Paulo apresenta um saldo de contratações de apenas 9 até julho de 2025, representando uma redução significativa de 54 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 63. Essa diminuição reflete uma possível desaceleração na demanda por esses profissionais, possivelmente influenciada por mudanças no setor de transporte público.
No que diz respeito aos setores que mais estão contratando, o transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, lidera com 114 novas vagas. Em segundo lugar, a locação de mão de obra temporária adicionou 11 postos de trabalho. Os serviços de apoio ao transporte por táxi, agências de viagens e transporte escolar compartilham o último lugar com 6 vagas cada. Esses dados mostram que o setor de transporte público é o principal empregador para fiscais de transportes coletivos na região.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.