Expedidor de mercadorias (CBO 4141-35): Imagine um gigantesco jogo de Tetris, mas em vez de peças geométricas, você está lidando com caixas de todos os tamanhos e pesos. Essa é a vida de um expedidor de mercadorias! Esses profissionais recebem, conferem e armazenam produtos em locais como armazéns e depósitos, garantindo que tudo esteja em ordem para quando for necessário enviar algo. Para entrar nesse mundo, é preciso ter o ensino médio completo e um curso básico de qualificação de até 200 horas. Após um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios do dia a dia. As condições de trabalho variam bastante, desde ambientes fechados até trabalhar ao ar livre, dependendo da natureza do trabalho. Os expedidores podem trabalhar em turnos diurnos, noturnos ou em rodízio, e às vezes enfrentam situações desafiadoras, como baixas temperaturas ou ruídos intensos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 41,560 profissionais que atuam como Expedidor de mercadorias, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,051.20 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,887.90, enquanto a mediana fica em R$ 2,051.20, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,461.42. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,948.32, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,887.90 e R$ 2,461.42, a maioria dos expedidores de mercadorias em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem substancial para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, há oportunidades reais de melhorar a remuneração.
O mercado de trabalho para expedidores de mercadorias em São Paulo tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 3,153, representando um aumento de 429 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 2,724. Esses números indicam uma recuperação gradual e positiva na demanda por profissionais dessa área.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, a organização logística do transporte de carga, com 571 novas vagas. Logo atrás, a locação de mão de obra temporária trouxe 345 oportunidades, seguida pelos armazéns gerais, que emitiram warrants para 305 trabalhadores. O comércio varejista de produtos alimentícios, especialmente hipermercados, também contribuiu com 111 vagas, enquanto o comércio atacadista de produtos de higiene e limpeza adicionou 90 novos postos de trabalho.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.