Especialista em pesquisa operacional (CBO 2111-10): Imagine alguém capaz de transformar problemas complexos em equações matemáticas e depois resolvê-las com a ajuda de computadores. Essa é a vida de um especialista em pesquisa operacional. Para chegar a esse ponto, é necessário ter uma formação sólida, geralmente com pós-graduação, mestrado ou doutorado. Esses profissionais trabalham tanto de forma independente quanto em equipes multidisciplinares, usando suas habilidades matemáticas para resolver problemas em diversos setores, desde finanças até seguros. Eles passam a maior parte do tempo em escritórios, mas podem ocasionalmente dar aulas ou prestar consultoria, tornando seu trabalho bastante versátil e desafiador.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,363 profissionais que atuam como Especialista em pesquisa operacional, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,686.60 e uma carga horária de 47 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,000.07, enquanto a mediana fica em R$ 6,686.60, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,000. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 18,334.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os especialistas em pesquisa operacional em São Paulo (Estado) têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 3,000.07 e R$ 12,000, situando-se em uma faixa que oferece uma qualidade de vida razoável a confortável no contexto brasileiro. Ainda que a maioria esteja acima da linha de insatisfação salarial, a diferença significativa entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para uma boa margem de crescimento profissional, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências que possam elevar seu rendimento.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para especialistas em pesquisa operacional em São Paulo somou 59, representando um aumento de 15 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 44. Essa melhoria sugere que há uma demanda crescente por profissionais capazes de aplicar métodos quantitativos para resolver problemas complexos em diversos setores.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, as holdings de instituições não financeiras, que adicionaram 12 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, as atividades de associações de defesa de direitos sociais, com 9 vagas. As outras atividades de serviços prestados às empresas vieram logo atrás, com 6 novas posições. Atividades de administração de fundos por contrato ou comissão e promoção de vendas completam o top 5, ambas com 5 vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.