Engenheiro eletrônico (CBO 2143-10): Imagine um mundo onde luzes piscam, sinais são transmitidos e dispositivos eletrônicos funcionam como mágica. Por trás dessa magia, há os engenheiros eletrônicos, os verdadeiros arquitetos do universo digital. Esses profissionais são formados em engenharia elétrica, eletrônica ou telecomunicações, e depois de alguns anos de prática e estudo, se tornam especialistas em projetar, instalar e testar sistemas e equipamentos elétricos, eletrônicos e de telecomunicações. Trabalham em uma variedade de ambientes, desde fábricas de alta tecnologia até escritórios de consultoria, muitas vezes em equipes multidisciplinares. Eles enfrentam desafios como altas temperaturas, ruídos intensos e exposição a materiais tóxicos, mas o resultado final — sistemas funcionando perfeitamente — faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,339 profissionais que atuam como Engenheiro eletrônico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 13,000 e uma carga horária de 47 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 9,329.09, enquanto a mediana fica em R$ 13,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 17,595.10. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 31,422.90, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os engenheiros eletrônicos em São Paulo (Estado) têm uma remuneração que, em sua maioria, se enquadra na faixa de salários altos e atrativos, acima de R$ 10,000. No entanto, a margem de crescimento é claramente evidente, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sendo bastante expressiva. Isso sugere que, com dedicação e desenvolvimento contínuo, há oportunidades concretas de aumentar significativamente o salário, proporcionando uma vida financeiramente confortável.
O mercado de trabalho para engenheiros eletrônicos em São Paulo registra um saldo de contratações de apenas 1 até julho de 2025, representando uma redução de 6 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 7. Essa diminuição sugere uma desaceleração no ritmo de contratações na área, embora ainda haja demanda por profissionais qualificados.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de engenheiros eletrônicos são, em primeiro lugar, a fabricação de componentes eletrônicos, com 5 novas vagas. Logo atrás, o suporte técnico e manutenção em TI somaram 4 contratações. A fabricação de equipamentos de comunicação também está em alta, com 3 novos postos de trabalho. Os setores de transporte rodoviário de produtos perigosos e locação de mão de obra temporária compartilham o quinto lugar, cada um com 2 contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.