Engenheiro eletricista (CBO 2143-05): Esses profissionais são os verdadeiros magos da eletricidade, eletrônica e telecomunicações. Imagina projetar sistemas que fazem a luz da sua casa brilhar ou garantir que sua internet funcione sem problemas? Pois é, essa é a vida de um engenheiro eletricista. Para entrar nesse mundo, você precisa ter um diploma em Engenharia Elétrica, Eletrônica ou Telecomunicações, ou um curso de tecnólogo na área, e registrar-se no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). A experiência média para atuar plenamente varia entre 1 a 4 anos, dependendo do nível de formação. Os engenheiros trabalham em diversos setores, desde a fabricação de equipamentos até a construção civil, muitas vezes enfrentando condições especiais de trabalho, como altas temperaturas ou exposição a radiação.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 5,013 profissionais que atuam como Engenheiro eletricista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 13,172.20 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 10,302, enquanto a mediana fica em R$ 13,172.20, com o terceiro quartil chegando a R$ 17,433.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 29,182.40, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os engenheiros eletricistas em São Paulo (Estado) têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 10,302 e R$ 17,433.30, situando-se em uma faixa que proporciona uma qualidade de vida confortável, mas que ainda pode ser vista como insatisfatória para alguns. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências adicionais para alcançar níveis mais elevados de remuneração.
O mercado de trabalho para engenheiros eletricistas em São Paulo tem mostrado uma tendência preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -36, uma redução de 50 pontos em relação aos 14 registrados no mesmo período do ano anterior. Isso sinaliza uma reversão significativa na dinâmica de emprego, passando de um saldo positivo para um negativo, o que pode refletir mudanças nos investimentos e demanda por essa especialização.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de engenheiros eletricistas são, em primeiro lugar, os serviços de engenharia, com 19 novas vagas. Logo atrás, a locação de mão de obra temporária e o comércio atacadista de máquinas e equipamentos industriais compartilham o segundo lugar, ambas com 11 vagas. A fabricação de motores e turbinas ocupa a quarta posição com 9 vagas, enquanto outras obras de engenharia civil fecham o top 5 com 8 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.