Engenheiro aeronáutico (CBO 2144-25): Imagine que você está construindo o avião do futuro, ou talvez seja o responsável por garantir que ele continue voando seguro e eficiente. Essa é a vida de um engenheiro aeronáutico! Para entrar nesse mundo de alta altitude, você precisa ter um diploma em Engenharia Mecânica ou afins, além de estar registrado no Crea. E para realmente brilhar, nada melhor do que uma pós-graduação ou cursos de especialização. A experiência também conta muito, com pelo menos cinco anos de prática para engenheiros e de um a dois anos para tecnólogos. Os engenheiros aeronáuticos trabalham tanto na indústria quanto em universidades e institutos de pesquisa, sempre em equipes multidisciplinares e sob supervisão ocasional. Eles são assalariados de carteira assinada, mas também podem atuar como pesquisadores e professores.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 3,528 profissionais que atuam como Engenheiro aeronáutico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 16,393.10 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 12,000.00, enquanto a mediana fica em R$ 16,393.10, com o terceiro quartil chegando a R$ 22,132.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 34,004.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os engenheiros aeronáuticos em São Paulo (Estado) têm uma remuneração que, em sua maioria, é considerada alta e atrativa no contexto brasileiro, já que supera a faixa de R$ 10,000.00. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional significativo. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento contínuo, os engenheiros podem alcançar níveis de remuneração muito desejados.
O mercado de trabalho para engenheiros aeronáuticos em São Paulo tem mostrado uma queda significativa nos últimos meses. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de apenas 24, representando uma redução de 142 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 166. Essa diminuição reflete uma possível desaceleração na demanda por profissionais nesta área.
Na análise dos setores que mais estão contratando, a fabricação de aeronaves destaca-se como o principal empregador, com um saldo de 35 novas vagas. Em segundo lugar, o transporte aéreo de passageiros regular e a fabricação de motores elétricos, peças e acessórios compartilham o segundo lugar com 2 vagas cada. Os testes e análises técnicas, juntamente com holdings de instituições não financeiras, completam o top 5, ambas com 1 vaga. Esses dados sugerem que a indústria de aeronaves continua a ser o epicentro das oportunidades de emprego para engenheiros aeronáuticos na região.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.