Encarregado de costura na confecção do vestuário (CBO 7603-10): Imagine que você está no coração da indústria de moda, onde cada peça de roupa passa por uma série de processos meticulosos antes de chegar às lojas. Os encarregados de costura são os condutores desses processos, garantindo que tudo saia perfeito. Esses profissionais podem ter vindo de diferentes caminhos: alguns subiram as fileiras graças à experiência adquirida ao longo dos anos, enquanto outros entraram na indústria com uma qualificação técnica de nível médio. Independentemente da origem, todos precisam de um a dois anos de prática para dominar completamente o ofício. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos, e têm a responsabilidade de manter a qualidade dos produtos e a eficiência da produção.

• Supervisionam equipes de trabalho, garantindo que todas as tarefas sejam executadas conforme o planejado.
• Organizam dados de produção de corte e costura, definindo metas e cronogramas para a equipe.
• Controlam recursos para produção, garantindo que todos os materiais necessários estejam disponíveis.
• Administram metas e resultados da produção, analisando relatórios, custos e registros para otimizar a eficiência.
• Controlam a qualidade dos produtos, determinando padrões de produção e inspecionando os itens finais.
• Avaliam a satisfação dos clientes, garantindo que os produtos atendam às expectativas e aos requisitos de qualidade.
• Trabalham em locais fechados, geralmente em turnos, e podem enfrentar exposição a ruídos.

Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,709 profissionais que atuam como Encarregado de costura na confecção do vestuário, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,714.67 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,212.19, enquanto a mediana fica em R$ 2,714.67, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,530. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,779.67, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos encarregados de costura em São Paulo (Estado) tende a ser vista como modesta pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a considerável diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa discrepância sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, há espaço para melhorias significativas na remuneração, proporcionando uma vida mais confortável aos profissionais da área.