Emendador de cabos elétricos e telefônicos (aéreos e subterrâneos) (CBO 7321-10): Imagine que você é o responsável por garantir que todas as luzes se acendam quando alguém liga o interruptor, ou que as chamadas telefônicas cheguem ao destino sem problemas. Essa é a vida de um emendador de cabos elétricos e telefônicos. Com uma escolaridade mínima de ensino fundamental e qualificação profissional, esses profissionais passam de três a quatro anos aprendendo o ofício, sempre sob a supervisão de supervisores, técnicos e engenheiros. O trabalho pode ser feito a céu aberto, em subterrâneos ou até mesmo em grandes alturas, enfrentando umidade, poluição e variações de temperatura. Mas o maior desafio é lidar com a eletricidade, que exige muita cautela e habilidade. Empregados por companhias de energia, telecomunicações e transporte coletivo, esses profissionais garantem que a infraestrutura elétrica e de comunicação funcione perfeitamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 4,344 profissionais que atuam como Emendador de cabos elétricos e telefônicos (aéreos e subterrâneos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,773.44 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,909.80, enquanto a mediana fica em R$ 2,773.44, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,762.03. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,458.79, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos emendedores de cabos em São Paulo (Estado) se enquadra na faixa de salários que, embora não seja vista como alta, proporciona uma melhor qualidade de vida aos profissionais. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, os trabalhadores podem alcançar níveis de remuneração mais elevados. Essa perspectiva de progresso é um incentivo para quem busca estabilidade financeira na carreira.
O mercado de trabalho para emendedores de cabos elétricos e telefônicos em São Paulo está passando por mudanças significativas. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -34, uma redução de 73 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 39. Essa inversão mostra que o setor enfrenta desafios na manutenção de empregos, refletindo possíveis mudanças na demanda ou na economia local.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, as outras atividades de telecomunicações, com um saldo de 74. Em segundo lugar, a construção de estações e redes de telecomunicações, com 52 novos postos de trabalho. O comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática vem em terceiro, com 28 vagas. Os serviços de comunicação multimídia e a construção de edifícios completam a lista, com 22 e 8 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.