Economista industrial (CBO 2512-20): Esses profissionais são os verdadeiros gurus do mundo econômico, capazes de decifrar os mais complexos enigmas financeiros e de mercado. Para se tornar um economista industrial, é necessário ter um diploma em Ciências Econômicas ou uma pós-graduação em Economia, além de estar registrado no Conselho Regional de Economia. A prática total dessas habilidades geralmente requer de um a dois anos de experiência na área. Os economistas industriais trabalham em diversos setores, desde a administração pública até empresas de consultoria econômica, sempre em equipes supervisionadas e em ambientes fechados, com horários diurnos. Eles são os cérebros por trás de decisões estratégicas, analisando dados e tendências para garantir que as empresas e organizações estejam sempre um passo à frente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,212 profissionais que atuam como Economista industrial, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,810.04 e uma carga horária de 49 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,758.15, enquanto a mediana fica em R$ 6,810.04, com o terceiro quartil chegando a R$ 9,379.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 16,396.70, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos economistas industriais em São Paulo (Estado) é bastante satisfatória, situando-se acima da faixa considerada confortável no Brasil. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os profissionais busquem aumentar suas habilidades e experiências para alcançar níveis de remuneração mais elevados. Essa possibilidade de progresso pode ser um incentivo adicional para quem busca uma carreira nesta área.
O mercado de trabalho para economistas industriais em São Paulo tem mostrado sinais de desaceleração. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -2, representando uma redução de 14 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 12. Esses números indicam que o setor está enfrentando desafios, com menos contratações do que desligamentos.
Apesar da retração geral, alguns setores continuam a contratar economistas industriais. A locação de mão de obra temporária lidera com 9 novas vagas. Em segundo lugar, o comércio atacadista de cosméticos e produtos de perfumaria adicionou 5 postos de trabalho. A fabricação de alimentos dietéticos e complementos alimentares também contribuiu positivamente, com 4 novas vagas. Os setores de fabricação de peças para veículos e comércio atacadista de leite e laticínios completam o top 5, com 2 vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.