Dirigente do serviço público estadual e distrital (CBO 1114-10): Imagine estar no comando de uma das engrenagens mais complexas do país, a máquina burocrática do governo. Essa é a vida de um dirigente do serviço público, que não apenas garante que tudo funcione como a engrenagem bem lubrificada que é, mas também define as diretrizes que guiam a administração pública. Para chegar a esse cargo, é necessário ter um diploma de nível superior e, claro, estar limpo de qualquer processo judicial ou administrativo. Os dirigentes trabalham em equipe, mas enfrentam a pressão constante de grupos de interesse, tudo isso dentro de um ambiente fechado e climatizado, onde a tensão pode ser tão alta quanto a temperatura.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 5,753 profissionais que atuam como Dirigente do serviço público estadual e distrital, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 9,896.04 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 7,268.11, enquanto a mediana fica em R$ 9,896.04, com o terceiro quartil chegando a R$ 16,765.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 30,178.70, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos dirigentes do serviço público em São Paulo (Estado) é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários está acima de R$ 5,000.00, considerada uma remuneração confortável. No entanto, a grande disparidade entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional substancial. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e progresso na carreira, os dirigentes podem alcançar níveis de remuneração muito altos e altamente desejáveis.
O mercado de trabalho para dirigentes do serviço público estadual e distrital em São Paulo tem mostrado um quadro menos animador. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -40, uma redução de 24 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -16. Esses números refletem uma tendência de diminuição na demanda por esses profissionais, possivelmente ligada a mudanças nas políticas públicas ou restrições orçamentárias.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora com resultados negativos, são bastante diversificados. O comércio varejista de tecidos, o comércio atacadista de cosméticos e produtos de perfumaria, e o transporte ferroviário de passageiros municipal e em região metropolitana, todos com um saldo de -1, lideram a lista. Logo atrás, o transporte metroviário registrou um saldo de -3, enquanto a educação profissional de nível técnico somou -4. Esses dados indicam que, mesmo com a redução geral, há alguma atividade em diversos setores.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.