Diretor administrativo e financeiro (CBO 1231-10): Imagine a espinha dorsal de uma empresa, a pessoa que mantém todas as peças funcionando harmoniosamente. Esse é o papel do diretor administrativo e financeiro. Esses profissionais são responsáveis pelo fluxo financeiro da empresa, implementando orçamentos e administrando recursos humanos. Para chegar a esse cargo, é necessário ter um diploma de ensino superior, preferencialmente com cursos de especialização em finanças, além de cinco anos de experiência na área. Trabalham em ambientes fechados, geralmente durante o horário diurno, e podem enfrentar situações de estresse devido à pressão do trabalho. No entanto, a recompensa de manter a empresa saudável financeiramente e bem administrada é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,665 profissionais que atuam como Diretor administrativo e financeiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 22,302.50 e uma carga horária de 53 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 7,051.35, enquanto a mediana fica em R$ 22,302.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 47,358.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 88,135.60, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração de um Diretor administrativo e financeiro em São Paulo (Estado) é claramente superior à média nacional, situando-se em uma faixa que a maioria dos brasileiros consideraria altamente satisfatória. No entanto, a vasta discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço substancial para crescimento profissional. Essa amplitude sugere que, com dedicação e habilidades avançadas, os profissionais podem alcançar níveis de remuneração muito mais elevados, proporcionando uma carreira recompensadora e gratificante.
O mercado de trabalho para diretores administrativos e financeiros em São Paulo tem mostrado uma tendência preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -84, uma redução de 44 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -40. Isso sugere que o número de desligamentos supera as contratações, indicando um possível ajuste na economia ou mudanças nos modelos de gestão empresarial.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora modestamente, são aqueles ligados à educação e à saúde. Ensino médio, educação infantil e outras atividades de atenção à saúde humana aparecem empatados no topo, cada um com três novas vagas. O comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática e atividades auxiliares dos transportes aéreos também estão entre os cinco setores que mais contrataram, com duas vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.