Despachante de transportes coletivos (exceto trem) (CBO 5112-10): Imagine que você é o maestro de uma sinfonia urbana, onde cada ônibus é um instrumento e cada passageiro uma nota musical. Essa é a vida de um despachante de transportes coletivos. Com apenas o ensino fundamental, mas munido de cursos profissionalizantes de mais de 400 horas, esses profissionais garantem que a orquestra da cidade funcione sem contratempos. Eles organizam escalas, fiscalizam veículos, vendem bilhetes e lidam com o público, tudo isso enquanto enfrentam turnos variados, desde o sol nascente até a meia-noite, e ambientes que podem ir de ruas movimentadas a estações subterrâneas. É uma ocupação que exige paciência, habilidade para resolver problemas e um senso de humor para lidar com as situações inesperadas que surgem diariamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 5,462 profissionais que atuam como Despachante de transportes coletivos (exceto trem), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,818.51 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,643.59, enquanto a mediana fica em R$ 1,818.51, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,104.84. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,386.27, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,643.59 e R$ 2,104.84, a maioria dos despachantes em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os despachantes busquem melhores oportunidades ou qualificações para aumentar seu rendimento ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para despachantes de transportes coletivos em São Paulo registrou um saldo de 174 contratações até julho de 2025, representando uma redução significativa de 746 em comparação com o mesmo período do ano passado. Essa diminuição reflete uma mudança no ritmo de contratações, embora ainda haja um saldo positivo, indicando que o setor continua a gerar empregos, embora em menor escala.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações foram, em primeiro lugar, o transporte rodoviário coletivo de passageiros municipal, com 63 novas vagas. Em segundo lugar, os restaurantes e similares adicionaram 16 postos de trabalho. O transporte rodoviário de passageiros sob regime de fretamento veio em terceiro, com 14 vagas, seguido pelo transporte rodoviário de carga, que trouxe 12 novas oportunidades. Por fim, o transporte rodoviário coletivo de passageiros em região metropolitana completou o top cinco, com 11 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.