Desenhista técnico (artes gráficas) (CBO 3184-05): Imagine a magia por trás dos desenhos que vemos em livros, revistas ou anúncios publicitários. Esses belos traços e cores não surgem do nada; há um profissional por trás disso chamado desenhista técnico. Para se tornar um desses artistas gráficos, você precisa ter concluído o ensino médio e participado de um curso profissionalizante de desenho de até 200 horas. Além disso, é preciso um ano de experiência prática para dominar a arte de traduzir ideias em imagens. Os desenhistas técnicos trabalham em diversos setores, desde a indústria têxtil até a fabricação de produtos de madeira, e passam seus dias em ambientes fechados, às vezes sob pressão, mas sempre criando algo visualmente impressionante.

• Interpreta solicitações de desenhos, transformando ideias em esboços visuais.
• Elabora desenhos de produtos ou serviços, garantindo que cada detalhe esteja perfeitamente capturado.
• Submete desenhos à aprovação, buscando feedback e ajustes conforme necessário.
• Dá acabamento final em desenhos, adicionando texturas, cores e outros elementos finais.
• Indica características de materiais e acabamentos em desenhos, para que os projetos possam ser reproduzidos fielmente.
• Organiza e solicita adequação ergonômica do posto de trabalho, garantindo que o ambiente de trabalho seja seguro e confortável.
• Trabalha em equipe ou de forma individual, dependendo do projeto e da empresa.

Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.682 profissionais que atuam como Desenhista técnico (artes gráficas), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,500.00 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,000.00, enquanto a mediana fica em R$ 2,500.00, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,522.47. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,205.07, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,000.00 e R$ 3,522.47, a maioria dos desenhistas técnicos em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado modesto no contexto brasileiro. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa oportunidade de progressão pode ser um incentivo para aqueles que buscam avançar na carreira, oferecendo a perspectiva de melhores remunerações à medida que adquirem mais experiência e habilidades.