Desenhista industrial de produto (CBO 2624-20): Imagine que você tem a habilidade de transformar ideias em objetos tangíveis que fazem parte do nosso cotidiano. Essa é a magia dos desenhistas industriais de produto. Com um curso superior de Tecnologia ou bacharelado na área, esses profissionais são capazes de criar desde pequenos gadgets até grandes máquinas. A formação acadêmica é só o começo; cinco anos de experiência são suficientes para dominar o ofício. Eles trabalham em equipes multidisciplinares, muitas vezes como autônomos, e enfrentam o desafio de criar peças que serão produzidas em série. Apesar de terem supervisão ocasional, a pressão para entregar designs inovadores e funcionais é constante. E, claro, lidar com materiais potencialmente tóxicos é parte do pacote.

• Realizam pesquisas para entender as necessidades do mercado e as tendências de design.
• Elaboram propostas de design, considerando funcionalidade, estética e viabilidade de produção.
• Desenvolvem projetos de design, utilizando softwares de CAD (Computer-Aided Design).
• Criam protótipos para testar a viabilidade e a funcionalidade dos designs.
• Colaboram com equipes multidisciplinares, incluindo engenheiros, fabricantes e clientes.
• Divulgam seus projetos através de portfolios, apresentações e participação em eventos de design.
• Garantem a qualidade dos produtos, fazendo ajustes e refinamentos conforme necessário.
• Seguem normas de segurança ao trabalhar com materiais e ferramentas potencialmente perigosos.

Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,772 profissionais que atuam como Desenhista industrial de produto (designer de produto), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,075 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,000, enquanto a mediana fica em R$ 5,075, com o terceiro quartil chegando a R$ 9,000. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 17,564.20, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos designers de produto em São Paulo varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, já que remunerações acima de R$ 5,000 são vistas como satisfatórias. Ainda assim, há espaço para crescimento, especialmente para aqueles que aspiram alcançar os patamares mais altos, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indicando uma margem significativa para ascensão profissional.