Costureiro na confecção em série (CBO 7632-10): Imagine um mundo onde cada peça de roupa tem sua própria história, desde o momento em que é apenas um pedaço de tecido até se tornar parte de um guarda-roupa. Essa é a magia que os costureiros na confecção em série trazem à vida. Com um ensino fundamental e um curso de qualificação de 200 a 400 horas, esses profissionais passam de um a dois anos aprendendo o ofício sob a supervisão de técnicos e supervisores. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos, e enfrentam posições desconfortáveis por longos períodos, mas o resultado final — roupas prontas para vestir — compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 31,175 profissionais que atuam como Costureiro na confecção em série, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,890.30 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,701.47, enquanto a mediana fica em R$ 1,890.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,090. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,700, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,701.47 e R$ 2,090, a maioria dos costureiros em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, há espaço para melhorias salariais.
O mercado de trabalho para costureiros na confecção em série em São Paulo está vivendo um momento de expansão. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 1,009, um aumento significativo de 804 em relação aos 205 registrados no mesmo período do ano anterior. Esses números refletem uma clara recuperação e crescimento na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm impulsionado essa onda de contratações são o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 194 novas vagas, seguido pela fabricação de calçados de material sintético, que adicionou 151 postos de trabalho. A locação de mão de obra temporária também se destaca, com 127 novas oportunidades. Outros setores relevantes incluem a confecção de roupas profissionais e a confecção de peças do vestuário, que juntos somaram 137 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.