Costureira de reparação de roupas (CBO 7630-15): Imagine que você tem um vestido lindo, mas ele está com um pequeno rasgo. Quem vai consertá-lo? Sim, a costureira de reparação de roupas! Essas profissionais são verdadeiras artistas do fio e da agulha, capazes de transformar roupas velhas ou danificadas em peças novas e elegantes. Para se tornar uma costureira, é necessário ter concluído o ensino médio e participado de um curso básico de qualificação profissional em costura, que dura entre 200 e 400 horas. Além disso, é preciso ter pelo menos três anos de experiência na área. Elas trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em horários extras, e podem enfrentar um pouco de estresse quando o prazo aperta, mas a satisfação de ver uma roupa restaurada é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2.696 profissionais que atuam como Costureira de reparação de roupas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,939.58 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,750,00, enquanto a mediana fica em R$ 1,939.58, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,214.74. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,309.24, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,750.00 e R$ 2,214.74, a maioria das costureiras de reparação de roupas em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para costureiras de reparação de roupas em São Paulo somou 29, representando uma redução de 6 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 35. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esse tipo de habilidade, o ritmo de contratação está mais lento do que no ano anterior, refletindo possivelmente mudanças no mercado de trabalho local.
O setor de locação de mão de obra temporária lidera as contratações, com 33 novas vagas, seguido pelo comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, que adicionou 21 postos de trabalho. Em terceiro lugar, o aluguel de objetos do vestuário, jóias e acessórios contribuiu com 8 vagas. Os setores de facção de peças do vestuário e fabricação de equipamentos e acessórios para segurança pessoal e profissional completam o top 5, com 7 e 6 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.