Conferente de mercadoria (exceto carga e descarga) (CBO 4141-20): Imagine um guarda-chaves gigante, mas ao invés de guardar chaves, você está cuidando de uma infinidade de produtos e materiais. Esses profissionais recebem, conferem e armazenam mercadorias em locais como almoxarifados, armazéns e depósitos. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino médio completo e completar um curso básico de qualificação de até 200 horas. Após um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios de organizar e controlar estoques. Os conferentes de mercadoria podem trabalhar em diversos setores, desde indústria até construção civil, e geralmente atuam em turnos, podendo ser diurnos, noturnos ou em rodízio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 10,853 profissionais que atuam como Conferente mercadoria (exceto carga e descarga), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,400 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,079.35, enquanto a mediana fica em R$ 2,400, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,959.97. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,695.29, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,079.35 e R$ 2,959.97, a maioria dos conferentes mercadoria em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais, especialmente para aqueles que buscam se destacar e adquirir mais experiência na área.
O mercado de trabalho para conferentes de mercadoria em São Paulo até julho de 2025 registra um saldo de -916 contratações, representando uma redução de 133 em relação ao mesmo período do ano passado. Esses números mostram que o setor enfrenta desafios, com mais desligamentos do que contratações, refletindo possivelmente mudanças na demanda ou na economia local.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o transporte rodoviário de carga, que adicionou 142 vagas, seguido pela fabricação de peças e acessórios para veículos, que trouxe 55 novas oportunidades. Os armazéns gerais também se destacaram, com 21 contratações, enquanto depósitos de mercadorias para terceiros e a fabricação de outros produtos de metal somaram 12 e 10 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.