Confeiteiro (CBO 8483-10): Imagine um mundo onde cada doce é uma obra-prima, cada biscoito uma joia culinária e cada salgado uma pequena maravilha. Os confeiteiros são os artistas por trás dessas delícias, transformando farinha, açúcar e ingredientes variados em criações que alegram paladares ao redor do mundo. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino fundamental completo e passar por um curso básico de qualificação profissional de 200 a 400 horas. A prática completa se dá entre um e dois anos de experiência. Esses profissionais trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, enfrentando altas temperaturas e ruídos intensos, mas a satisfação de ver seus produtos prontos compensa qualquer desafio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 15,674 profissionais que atuam como Confeiteiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,332.11 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,990.65, enquanto a mediana fica em R$ 2,332.11, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,892.51. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,100.65, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,990.65 e R$ 2,892.51, a maioria dos confeiteiros em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem substancial para crescimento profissional. Isso sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os confeiteiros têm a oportunidade de melhorar significativamente seu salário ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para confeiteiros em São Paulo tem mostrado um quadro menos animador. Até julho de 2025, o saldo de contratações registrou -573, representando uma redução de 176 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -397. Esses números indicam que o setor enfrenta desafios significativos na geração de empregos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de confeiteiros são, em primeiro lugar, o fornecimento de alimentos preparados para empresas, com 16 novas vagas. Em segundo lugar, a fabricação de outros produtos alimentícios não especificados anteriormente, com 12 vagas. Logo atrás, o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, adicionou 10 oportunidades. Promoção de vendas e moagem de trigo e fabricação de derivados completam a lista, com 8 e 7 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.