Condutor de ambulância (CBO 7823-20): Imagine ser o herói silencioso que chega no momento mais crítico da vida de alguém, conduzindo uma ambulância. Esses profissionais não só dirigem veículos de emergência, mas também realizam verificações e manutenções básicas, além de usar equipamentos especiais como sirenes e sistemas de navegação. Para entrar nesse mundo, você precisa ter concluído a quarta série do ensino fundamental e participado de um curso básico de qualificação profissional. A experiência é crucial, podendo levar de um a dois anos para dominar o ofício. Os condutores de ambulância trabalham em horários irregulares, muitas vezes sob pressão, e enfrentam situações estressantes, mas sabem que sua missão é salvar vidas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 6,542 profissionais que atuam como Condutor de ambulância, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,272.10 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,762.88, enquanto a mediana fica em R$ 2,272.10, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,119.53. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,119.83, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os condutores de ambulância em São Paulo (Estado) recebem uma remuneração que, na maioria dos casos, pode ser considerada baixa no contexto brasileiro, já que salários abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente ligados à insatisfação. No entanto, a possibilidade de crescimento é evidente, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% apontando para uma margem significativa para ascensão profissional. Essa oportunidade de progresso pode ser encorajadora para quem busca estabilidade financeira no longo prazo.
O mercado de trabalho para condutores de ambulância em São Paulo registrou um saldo de 216 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 210 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 426. Essa diminuição sugere que o ritmo de contratações no setor de saúde está mais lento, embora ainda haja demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, as atividades de atendimento hospitalar, com exceção de pronto-socorro e unidades para urgências, que somaram 93 novas vagas. Logo atrás, os serviços de remoção de pacientes, excluindo os serviços móveis de urgências, adicionaram 53 postos de trabalho. As concessionárias de rodovias, pontes, túneis e serviços relacionados, juntamente com a UTI móvel, compartilham o terceiro lugar com 37 vagas cada. Por fim, as atividades de atenção ambulatorial não especificadas anteriormente completam o top cinco, com 30 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.