Comerciante atacadista (CBO 1414-05): Imagine ser o rei do mercado, o grande distribuidor de mercadorias que abastece lojas e negócios de todo o país. Essa é a vida de um comerciante atacadista. Com uma formação que varia desde o ensino fundamental básico até cursos técnicos, esses profissionais entram no mundo dos negócios com uma combinação de conhecimento e experiência que pode levar de um a cinco anos para amadurecer. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos e noturnos, enfrentando situações que podem ser estressantes, mas que compensam com a sensação de ter o controle de grandes volumes de mercadorias. Além disso, eles podem atuar como empregados, autônomos ou até mesmo como empregadores, dando a eles uma flexibilidade única no mercado.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,638 profissionais que atuam como Comerciante atacadista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,979.25 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,765, enquanto a mediana fica em R$ 1,979.25, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,822.85, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,765 e R$ 2,500, a maioria dos comerciantes atacadistas em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado modesto no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que há espaço para ascensão financeira, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências adicionais para melhorarem suas condições salariais ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para comerciantes atacadistas em São Paulo registra um saldo de contratações de -24 até julho de 2025, representando uma redução de 6 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -18. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios na geração de empregos, embora o cenário não seja completamente negativo, já que alguns setores continuam a contratar.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o comércio atacadista de produtos alimentícios e o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de alimentos, ambos somando 25 novos postos de trabalho. Em seguida, o comércio atacadista de leite e laticínios adicionou 8 vagas, enquanto serviços combinados de escritório e apoio administrativo trouxeram 6 novas oportunidades. O comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios completou o top 5, com 4 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.