Cobrador de transportes coletivos (exceto trem) (CBO 5112-15): Imagine ser a alma viva de um ônibus, o elo entre motorista e passageiros, garantindo que tudo flua com suavidade e precisão. Esses profissionais são os verdadeiros condutores da rotina urbana, cuidando das operações dos veículos, fiscalizando horários, vendendo bilhetes e lidando com os mais diversos tipos de pessoas. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental e, em alguns casos, um curso profissionalizante de aproximadamente 400 horas. O trabalho é dinâmico, às vezes debaixo de sol escaldante, outras vezes em ambientes fechados ou até mesmo subterrâneos. Os cobradores enfrentam situações variadas, desde o caos matinal até a tranquilidade da noite, sempre prontos para resolver qualquer imprevisto que possa surgir.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 16,975 profissionais que atuam como Cobrador de transportes coletivos (exceto trem), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,773.85 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,414.04, enquanto a mediana fica em R$ 2,773.85, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,137.21. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,720.12, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que oscila entre R$ 2,414.04 e R$ 3,137.21, a maioria dos cobradores em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, oferecendo oportunidades para melhorias salariais com o tempo e experiência.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para cobradores de transportes coletivos em São Paulo somou 330, representando uma redução de 101 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 431. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios, possivelmente relacionados à economia ou mudanças na demanda por transporte público.
O setor que mais contribuiu para as contratações foi o transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, que adicionou 376 novos postos de trabalho. Os outros setores que aparecem na lista, como o comércio a varejo de automóveis e o transporte rodoviário coletivo sob regime de fretamento, contribuíram com apenas uma vaga cada, mostrando que o foco das contratações está principalmente no transporte municipal.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.