Cirurgião dentista de saúde coletiva (CBO 2232-72): Imagine um profissional que não só cuida dos dentes de seus pacientes, mas também promove a saúde bucal em toda a comunidade. Esses heróis da escova e do fio dental têm formação em odontologia e estão registrados no Conselho Regional de Odontologia (CRO). Além disso, mantêm-se atualizados com as últimas tendências e avanços em sua área. Suas atividades vão desde atender pacientes individuais até desenvolver programas de prevenção e promoção de saúde bucal em larga escala. Trabalham em consultórios particulares, hospitais, escolas e ONGs, enfrentando situações que variam de crianças com medo de agulhas a adultos com problemas complexos de saúde bucal. Apesar das posições desconfortáveis e exposição a radiação e materiais tóxicos, esses profissionais são capazes de transformar sorrisos e vidas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.272 profissionais que atuam como Cirurgião dentista de saúde coletiva, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,812.02 e uma carga horária de 28 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,717.76, enquanto a mediana fica em R$ 7,812.02, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,141.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 19,375.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de cirurgiões-dentistas de saúde coletiva em São Paulo varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário confortável, acima de R$ 5,000.00, o que é considerado satisfatório para a maioria dos brasileiros. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu rendimento ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para cirurgiões-dentistas de saúde coletiva em São Paulo tem enfrentado um revés nos últimos meses. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -5, representando uma redução de 11 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era positivo em 6. Essa inversão reflete uma tendência preocupante para profissionais e entusiastas da área de saúde bucal.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora negativas, são a atividade odontológica e a administração pública em geral, ambas com -1. Logo atrás, com -3, estão as atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências. Embora os números sejam baixos, esses setores continuam sendo os principais responsáveis pelas movimentações de pessoal na área de saúde coletiva odontológica no estado de São Paulo.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.