Chefe de bar (CBO 5101-30): Imaginem um lugar onde a magia acontece, onde drinques coloridos são preparados com a precisão de um cirurgião e a arte de um pintor. Esse lugar é o bar, e quem está no comando é o chefe de bar. Essa figura central não só precisa ter um olhar apurado para combinar ingredientes, mas também ser um mestre em liderança e gestão. Para chegar ao topo, é necessário ter pelo menos o ensino médio incompleto e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas. Após um ou dois anos de experiência na área, o aspirante a chefe de bar estará pronto para enfrentar os desafios de gerenciar uma equipe e atender clientes em diferentes ambientes, desde bares badalados até hotéis luxuosos. Trabalhos em rodízio de turnos e horários irregulares são a regra, além de lidar com a pressão do serviço ao cliente e a manutenção dos equipamentos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,653 profissionais que atuam como Chefe de bar, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,702.70 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,200,00, enquanto a mediana fica em R$ 2,702.70, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,777.27. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,099.79, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um Chefe de bar em São Paulo (Estado) tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se considera a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os chefes de bar podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para chefes de bar em São Paulo tem mostrado um quadro menos otimista. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -453, representando uma redução de 54 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -399. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios, possivelmente relacionados à economia ou mudanças nos hábitos de consumo.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de chefes de bar são a fabricação de alimentos e pratos prontos, e o fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros, ambos com um saldo de 4. Em seguida, aparecem agências de publicidade, atividades de associações de defesa de direitos sociais e cantinas - serviços de alimentação privativos, todos com um saldo de 3. Embora esses números sejam modestos, eles indicam que certos segmentos do mercado ainda buscam profissionais para essa função.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.