Chapeador de aeronaves (CBO 7244-30): Imagine um mundo onde chapas de metal se transformam em partes essenciais de aeronaves, tanques e reservatórios. Essa é a magia dos chapeadores de aeronaves! Com apenas o ensino fundamental e um curso de qualificação profissional de até 200 horas, esses profissionais se tornam especialistas em recortar, dobrar e soldar chapas de diferentes metais. Três a quatro anos de experiência são suficientes para dominar a arte de criar peças que resistem ao teste do tempo e da altitude. Suas jornadas acontecem em indústrias metalmecânicas, construindo estruturas que chegam ao céu, e às vezes, até mesmo em grandes alturas ou ambientes confinados. Apesar das posições desconfortáveis e do risco de exposição a materiais tóxicos, o orgulho de ver suas criações voarem alto compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,781 profissionais que atuam como Chapeador de aeronaves, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,392.25 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,223.10, enquanto a mediana fica em R$ 2,392.25, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,364.74. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,915.65, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de chapeadores de aeronaves em São Paulo (Estado) tende a ser vista como baixa a moderada, situando-se majoritariamente abaixo de R$ 5,000.00. No entanto, a vasta faixa entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude sugere que, com dedicação e experiência, os chapeadores podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para chapeadores de aeronaves em São Paulo tem mostrado uma queda nas contratações. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de 229, uma redução de 313 em relação aos 542 registrados no mesmo período do ano anterior. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios, possivelmente relacionados à economia global ou mudanças internas na indústria aeronáutica.
Na análise dos setores que mais contrataram, a fabricação de aeronaves lidera com 225 novas vagas, representando quase toda a demanda de contratação no estado. Em segundo lugar, a fabricação de turbinas, motores e outros componentes para aeronaves adicionou apenas 6 vagas, seguida pela manutenção e reparação de aeronaves, com apenas 1 nova vaga. Os setores de comércio varejista de peças para veículos automotores e fabricação de artigos de serralheria apresentaram quedas de 1 vaga cada, refletindo uma diversificação limitada das oportunidades de emprego na área.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.