Cartonageiro, a máquina (CBO 8331-05): Imagine que você está no coração de uma fábrica de papel, onde cada folha é cuidadosamente cortada, dobrada e colada para criar caixas, embalagens e muito mais. Essa é a vida de um cartonageiro, a máquina. Com apenas o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, esses profissionais se tornam especialistas em preparar e operar máquinas para corte de papel. Em um a dois anos, eles dominam o ofício, garantindo que cada peça seja perfeita. Mas não pense que é fácil! Eles trabalham em turnos que podem variar entre dia e noite, enfrentando altas temperaturas, ruídos intensos e até mesmo a exposição a materiais tóxicos. Apesar dos desafios, eles seguem as rígidas normas de segurança, saúde e meio ambiente, garantindo que tudo seja feito com cuidado e precisão.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.096 profissionais que atuam como Cartonageiro, a máquina, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,374.18 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,050.40, enquanto a mediana fica em R$ 2,374.18, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,033.02. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,573.10, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,050.40 e R$ 3,033.02, a maioria dos cartonageiros em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, os cartonageiros podem alavancar suas carreiras para remunerações mais confortáveis.
O mercado de trabalho para cartonageiros, operadores de máquinas, em São Paulo, mantém um saldo de contratações estável até julho de 2025, com 24 novas vagas. Esse número é idêntico ao do mesmo período do ano passado, indicando que o setor tem mantido um ritmo constante de contratações, sem grandes flutuações.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são variados, mas a fabricação de embalagens de papel lidera com 15 novas vagas. Logo atrás, o comércio varejista de artigos de papelaria e o comércio atacadista de embalagens compartilham o segundo lugar, ambos com 6 vagas. A produção de artefatos estampados de metal e a edição integrada à impressão de cadastros e listas completam a lista dos cinco setores que mais contrataram, com 4 e 2 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.