Carregador (veículos de transportes terrestres) (CBO 7832-15): Imagine a cena de um depósito lotado de caixas, paletes e mercadorias de todo tipo. No meio disso tudo, há um grupo de profissionais que parecem ter superpoderes para organizar e mover tudo isso com facilidade. Esses são os carregadores de veículos de transportes terrestres. Sem a necessidade de uma formação acadêmica específica, basta um pouco de prática e habilidade para dominar o ofício. Em menos de um ano, você estará pronto para enfrentar os desafios de empilhar, mover e transportar cargas de todos os tipos. Trabalham em ambientes variados, desde depósitos fechados até áreas ao ar livre, e podem lidar com turnos diurnos e noturnos. Apesar das vezes em que o trabalho pode ser árduo e exigir muita força física, a sensação de ver uma carga bem organizada e pronta para viagem é inegavelmente gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 29,372 profissionais que atuam como Carregador (veículos de transportes terrestres), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,005.08 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,796.39, enquanto a mediana fica em R$ 2,005.08, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,414.74. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,665.20, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,796.39 e R$ 2,414.74, a maioria dos carregadores em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, os carregadores podem alavancar suas carreiras e melhorar significativamente seus rendimentos.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para carregadores de veículos de transportes terrestres em São Paulo somou 2.184, representando uma redução de 308 em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da queda, o número ainda é significativo, mostrando que o setor de logística e transporte continua a ser um importante gerador de empregos na região.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações foram os serviços de organização de feiras e eventos, com 234 novos postos de trabalho, seguidos pela fabricação de açúcar em bruto, que adicionou 228 vagas. Atividades do operador portuário também se destacaram, com 165 contratações, enquanto a carga e descarga e os serviços combinados de escritório e apoio administrativo completaram o top 5, com 141 e 120 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.