Carregador (aeronaves) (CBO 7832-05): Imagine que você está no coração da movimentação de cargas aeroportuária, onde cada caixa, cada pacote tem um destino específico. Esses profissionais são os verdadeiros condutores da logística aérea, preparando cargas e descargas de mercadorias, movimentando-as entre aeronaves e caminhões. Surpreendentemente, não há exigências de escolaridade ou cursos específicos para entrar nessa área, apenas a capacidade de aprender rapidamente, pois o treinamento completo pode ser concluído em menos de um ano. Os carregadores de aeronaves trabalham em ambientes variados, desde hangares climatizados até pátios ao ar livre, enfrentando diferentes condições climáticas e, às vezes, altos níveis de ruído. Eles são contratados como trabalhadores assalariados, com carteira assinada, e podem trabalhar em turnos diurnos ou noturnos, dependendo da demanda.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 5,065 profissionais que atuam como Carregador (aeronaves), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,764.79 e uma carga horária de 31 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,120.53, enquanto a mediana fica em R$ 1,764.79, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,353.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,367.16, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,120.53 e R$ 2,353.20, a maioria dos carregadores de aeronaves em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais com o tempo e a experiência.
O mercado de trabalho para carregadores de aeronaves em São Paulo está aquecido. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 359, um aumento significativo de 187 em relação aos 172 registrados no mesmo período do ano anterior. Essa expansão reflete um crescimento robusto na demanda por esses profissionais, sinalizando uma recuperação sólida do setor aéreo.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, sem surpresa, os relacionados ao transporte aéreo. As atividades auxiliares dos transportes aéreos, excluindo a operação de aeroportos, lideram com 356 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, com muito menos impacto, o transporte rodoviário de carga soma 12 novas vagas. Os setores de hotéis, comércio varejista de materiais de construção e fornecimento de alimentos preparados completam a lista, com saldos menores, mas ainda relevantes.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.