Operador de máquinas fixas (CBO 8621-50): Imagine um mundo onde enormes máquinas trabalham dia e noite, produzindo desde papel até combustível nuclear. Bem, por trás desse cenário industrial está o operador de máquinas fixas, o herói anônimo que mantém tudo funcionando. Com apenas o ensino médio incompleto e um curso básico de qualificação profissional, esses profissionais entram em ação, preparando e operando máquinas, controlando caldeiras e sistemas de bombeamento, e ainda cuidando da manutenção básica. Eles trabalham em equipes, muitas vezes em turnos, enfrentando condições variadas, desde ambientes fechados até grandes alturas, e lidando com situações que podem ser um tanto desafiadoras, como exposição a ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, ao final do dia, é a sensação de ter mantido a roda da indústria girando que faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Campinas (SP), foram levantados 1.473 profissionais que atuam como Operador de máquinas fixas, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,868.76 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,218.32, enquanto a mediana fica em R$ 2,868.76, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,721.71. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,337.05, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquinas fixas em Campinas (SP) tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentar significativamente a remuneração ao longo da carreira.
Em Campinas, o mercado de trabalho para operadores de máquinas fixas está mostrando sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 5, representando um aumento de 29 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo, com -24. Esses números indicam uma reversão na tendência de desligamentos e um retorno gradual à normalidade no setor.
Os setores que mais têm contribuído para essa recuperação são, principalmente, aqueles ligados à fabricação. A fabricação de peças e acessórios para os sistemas de marcha e transmissão de veículos automotores lidera com 18 novas contratações. Em segundo lugar, a fabricação de artefatos de borracha não especificados e a fabricação de outras peças e acessórios para veículos automotores não especificadas anteriormente, ambas com 8 contratações. A limpeza em prédios e domicílios também contribuiu com 4 novas vagas, enquanto a fabricação de esquadrias de metal adicionou 3.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.