Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) (CBO 7825-10): Imagine-se dirigindo por estradas sinuosas, cruzando fronteiras e transportando cargas de todo tipo. Essa é a vida de um motorista de caminhão, uma profissão que, apesar de exigir apenas o ensino fundamental, precisa de um curso básico de qualificação e de um período de experiência entre um a dois anos. Os caminhoneiros são os verdadeiros heróis das estradas, enfrentando horários irregulares e alternados, muitas vezes sozinhos ou em duplas. Eles lidam com cargas pesadas e volumosas, operam equipamentos, realizam inspeções e reparos em veículos, vistoriam cargas e verificam documentação. Em resumo, são os responsáveis por manter o fluxo de mercadorias rodoviário funcionando.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Campinas (SP), foram levantados 5,646 profissionais que atuam como Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,922.73 e uma carga horária de 48 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,479.32, enquanto a mediana fica em R$ 2,922.73, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,796.14. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,313.28, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,479.32 e R$ 3,796.14, a maioria dos motoristas de caminhão em Campinas (SP) ganha um salário que pode ser considerado modesto no contexto brasileiro, onde remunerações acima de R$ 5,000.00 são vistas como confortáveis. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, os motoristas podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas.
Em Campinas, o mercado de motoristas de caminhão para rotas regionais e internacionais está passando por um momento de ajuste. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -64, uma redução significativa de 161 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 97. Esses números refletem possivelmente uma mudança na demanda ou nos desafios logísticos enfrentados pela região.
Os setores que mais têm absorvido esses profissionais são variados, mas alguns se destacam. As outras obras de engenharia civil não especificadas anteriormente lideram com 24 contratações. Logo atrás, com 15 vagas, está o transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal. O transporte de produtos perigosos também tem sido um bom empregador, com 13 novas contratações. Obras de fundações e atividades de limpeza completam a lista dos cinco setores que mais contrataram, com 10 e 8 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.