Carregador (aeronaves) (CBO 7832-05): Imagine que você está no coração da movimentação de cargas aeroportuária, onde cada caixa, cada pacote tem um destino específico. Esses profissionais são os verdadeiros condutores da logística aérea, preparando cargas e descargas de mercadorias, movimentando-as entre aeronaves e caminhões. Surpreendentemente, não há exigências de escolaridade ou cursos específicos para entrar nessa área, apenas a capacidade de aprender rapidamente, pois o treinamento completo pode ser concluído em menos de um ano. Os carregadores de aeronaves trabalham em ambientes variados, desde hangares climatizados até pátios ao ar livre, enfrentando diferentes condições climáticas e, às vezes, altos níveis de ruído. Eles são contratados como trabalhadores assalariados, com carteira assinada, e podem trabalhar em turnos diurnos ou noturnos, dependendo da demanda.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Campinas (SP), foram levantados 1.006 profissionais que atuam como Carregador (aeronaves), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,865.24 e uma carga horária de 32 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,120.53, enquanto a mediana fica em R$ 1,865.24, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,674.65. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,753.21, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos carregadores de aeronaves em Campinas (SP) tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos trabalhadores ganha menos que R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com o tempo e experiência, os carregadores podem alavancar suas habilidades para alcançar remunerações mais atrativas, melhorando assim sua qualidade de vida.
O mercado de trabalho para carregadores de aeronaves em Campinas (SP) registrou uma queda significativa no saldo de contratações até julho de 2025, passando de 36 para -51, uma redução de 87 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa inversão no saldo reflete uma diminuição expressiva no número de contratações, sinalizando possíveis desafios econômicos ou operacionais na região.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora de forma modesta, são o comércio atacadista de resíduos e sucatas metálicas e o comércio varejista de materiais de construção, ambos com um saldo de 1. Em contrapartida, o transporte aéreo de passageiros regular, de carga e atividades de intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral, todos apresentaram um saldo negativo de -1, indicando uma ligeira redução no número de empregos nestes setores.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.