Alimentador de linha de produção (CBO 7842-05): Imagine uma fábrica de chocolates, onde cada barra precisa passar por uma série de etapas antes de chegar ao seu paladar. Agora, imagine quem está lá, garantindo que todas essas etapas aconteçam sem problemas. Esse alguém é o alimentador de linha de produção. Com uma formação básica de quatro a sete anos de escolaridade, mais um curso de qualificação de 200 horas, esses profissionais são capazes de manter a produção em andamento. Em menos de um ano, eles dominam o ofício e estão prontos para enfrentar os desafios de trabalhar em turnos, em ambientes fechados e às vezes sujeitos a condições adversas. Mas, no final do dia, é uma sensação incrível ver a linha de produção funcionando como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Campinas (SP), foram levantados 10,942 profissionais que atuam como Alimentador de linha de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,139.09 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,903, enquanto a mediana fica em R$ 2,139.09, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,378.57. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,240, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos alimentadores de linha de produção em Campinas (SP) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e esforço, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados.
O mercado de trabalho para alimentadores de linha de produção em Campinas tem mostrado uma queda significativa este ano. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de 538, bem abaixo dos 1617 registrados no mesmo período do ano anterior, representando uma redução de 1079 postos. Esses números refletem uma desaceleração no ritmo de contratações, possivelmente influenciada por mudanças econômicas ou na demanda industrial.
Entre os setores que mais têm contribuído para as contratações, a locação de mão de obra temporária lidera com 143 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a limpeza em prédios e domicílios adicionou 70 vagas. Os serviços de engenharia e a fabricação de outras peças para veículos compartilham o terceiro lugar, com 38 vagas cada. Por fim, a fabricação de alimentos e pratos prontos completa o top cinco, com 27 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.