Caldeireiro (chapas de cobre) (CBO 7244-05): Imagine um mundo onde as chapas de metal se transformam em obras de arte funcionais, desde caldeiras até tanques de alta resistência. Essa é a magia que os caldeireiros praticam todos os dias. Para entrar nesse ofício, você precisa ter pelo menos o ensino fundamental completo e passar por um curso de qualificação profissional de até 200 horas. Três a quatro anos de experiência prática também são desejáveis. Os caldeireiros trabalham em ambientes variados, desde indústrias metalmecânicas até construções civis, muitas vezes em turnos diurnos e sob supervisão constante. Eles enfrentam desafios como trabalhos em alturas ou espaços confinados, além de lidar com materiais potencialmente tóxicos e altas temperaturas. Mas, no final do dia, a satisfação de ver suas criações funcionando perfeitamente compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,224 profissionais que atuam como Caldeireiro (chapas de cobre), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,143.35 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,714.93, enquanto a mediana fica em R$ 3,143.35, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,960. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,758.81, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos caldeireiros de chapas de cobre em São Paulo (Estado) é bastante variável, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado razoável no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas começa a sentir mais satisfação acima de R$ 3,000.00. Ainda assim, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os caldeireiros a buscar qualificações e experiências adicionais para aumentar seus rendimentos.
O mercado de trabalho para caldeireiros de chapas de cobre em São Paulo está aquecido. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 405, um aumento significativo de 361 em relação aos 44 registrados no mesmo período do ano anterior. Essa expansão reflete uma demanda crescente por esses profissionais na região.
Administração de obras é o setor que mais tem impulsionado as contratações, com um saldo de 365. Em segundo lugar, a construção de rodovias e ferrovias contribuiu com 98 novas vagas. Outros setores relevantes incluem locação de mão de obra temporária, com 17 contratações, testes e análises técnicas, com 11, e aluguel de outros equipamentos comerciais e industriais, com 7. Esses números mostram que a infraestrutura e a construção são os principais motores desse crescimento.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.